FUNÇÃO DO TRANSPORTE NA LOGÍSTICA *Por Luana
RESUMO
Com
o ambiente competitivo dos dias de hoje as empresas estão
constantemente em busca de uma maneira de melhorarem a sua eficácia
operativa, alcançando vantagem competitiva. Um número de fatores
ambientais tem vindo recentemente a dificultar essa busca, criando
desafios, particularmente nas funções logísticas. Os operadores
logísticos podem permitir à empresa a redução de custos na realização de
transportes com agilidade, qualidade e competência. E essa deve ser uma
das principais funções da logística no setor do transporte.
1 INTRODUÇÃO
As
relações inter-pessoais no comércio varejista não ocorrem de forma
aleatória ou sem nexo, pois dependem de um conjunto de fatores
econômico, social e tecnológico. Isto está por trás do comportamento dos
fabricantes, dos comerciantes e dos consumidores finais dos produtos.
Houve grandes avanços no que diz respeito à conciliação de custo X serviço. A
formulação de uma estratégia de qualidade requer uma visão que consiga
atingir níveis alternativos de serviços, avaliando seus diversos custos
finais.
Somam-se,
ao final deste percurso, serviços tal como marketing, cadeia de
suprimento, recursos logísticos, estrutura logística, transporte, enfim,
um horizonte amplo a ser explorado.
Queremos
mostrar através deste artigo a função do transporte na logística, suas
principais características, tipos de modais, origem, uma noção básica de
formação de preços, sua distribuição e infra-estrutura.
A
logística vem apresentando grande desenvolvimento, por necessidade das
empresas mostrarem um diferencial para seus clientes, e assim conquistar
um espaço cada vez maior no mercado que a cada dia vem tornando-se mais
competitivo.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 A LOGÍSTICA
A
Logística hoje conhecida como um dos principais elementos para a
estratégia competitiva, começou a ter seu valor após a segunda guerra
mundial. “No início era confundida com o transporte a armazenagem de
produtos, hoje é um ponto nevrálgico da cadeia produtiva integrada,
procurando atuar com o moderno conceito de SNC - Suply Chain Management
(Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos)”. NOVAES (2008, p. 31).
Surgiu
em operações militares onde as tropas da época seguiam estratégias, se
deslocavam de um lugar para o outro na hora certa com munição e
equipamentos suficientes para enfrentar a batalha. Diante dessa maneira
de organização trouxeram grandes exemplos para a administração de
empresas na área de Logística.
Com
a globalização e crescimento da economia as empresas começaram a buscar
novas referências para atuar no mercado e com isso ampliar o ramo da
Logística para assim poderem atender as necessidades de seus clientes
que estão cada vez mais exigentes.
De
acordo com BOWERSOX, (2004, p.23), “missão logística de uma empresa é
um conjunto do esforço integrado com o objetivo de ajudar criar valor
para o cliente pelo menor custo total possível”. Foi criada com o
objetivo de satisfazer as reais necessidades do cliente. Do
ponto de vista estratégico, atingir uma qualidade pré-definida de
serviço ao cliente, equilibrando as expectativas de serviços e os
gastos.
De
acordo com NOVAES, a Logística durante seu desenvolvimento e
crescimento passou por grandes transformações, na primeira fase o
enfoque estava na economia, onde as empresas procuravam formar lotes
econômicos para transportar seus produtos procurando transportes de
menor custo e não se preocupavam com estoques.
Na
segunda fase ela passa por uma integração mais rígida, onde começa
atuar em toda a cadeia de suprimentos, porém não era flexível.
Na
terceira fase a logística passa a ser caracterizada pela sua integração
dinâmica e flexível na cadeia de suprimentos, onde a informática teve
grande participação para o desenvolvimento, nesta fase a logística passa
a se preocupar com a satisfação do cliente.
E
finalmente na quarta fase a logística dá um salto qualitativo, a
questão da logística estratégica, as empresas começam utilizar a
logística para ganhar competitividade e induzir novos negócios.
Com
isso torna-se claro que a logística esta numa evolução contínua, e a
cada instante aprimora seus serviços, merecendo um espaço maior em toda
sua abrangência.
2.2 FUNCIONALIDADE DO TRANSPORTE.
O
transporte surge como um dos elementos mais visíveis das operações
logísticas. Como consumidores estamos acostumados a relacionar os trens e
caminhões com todo o serviço de transporte. Embora seja uma noção
razoável sobre o papel do transporte na operação logística. Mas a
funcionalidade real é movimentação e armazenagem de produtos.
Podemos
descrever por isso que movimentação de produtos é necessário, à medida
que são deslocados com o objetivo de agregar valores, ou ainda
aproximá-los do cliente final.
Segundo
BOWERSOX (2004, p.279), “o transporte utiliza recursos financeiros,
porque são necessários gastos internos para manter uma frota própria ou,
gastos externos para contratação de terceiros...”.
O
objetivo final do transporte logístico, então é minimizar tempo e
gastos, e maximizar a satisfação dos clientes, em relação ao desempenho
da entrega.
Para
NOVAES (2007, p. 424): “Algumas vezes, o produto é despachado da
fábrica para o deposito de um atacadista. Noutras vezes, o produto é
transportado do fabricante para o centro de distribuição do varejista”.
O
que o autor quer nos passar é que na distribuição física há segmentos
desde a saída da mercadoria de dentro da área de produção até o momento
em que chega às mãos do cliente.
2.3 PARTICIPANTES NAS TOMADAS DE DICISÕES DE TRANSPORTE.
Para
BOWERSOX, (2004, p280), Há 5 fatores que influenciam na tomada de
decisão de transporte. Os principais são o vendedor e o comprador, que
negociam sozinhos prazos e valores, concluem a venda e depois vão
escolher o transporte que melhor se enquadrar em suas necessidades.
Ambos têm um objetivo em comum, movimentar a mercadoria em determinado
tempo com o menor custo possível.
Então
se esclarece que, quando houver alternativas de fontes de suprimento no
canal de distribuição, a escolha de transporte se tornará em uma
decisão conjunta do comprador com o fornecedor.
Juntamente
com os problemas de roteirizarão e programação de utilização de
equipamentos de transporte, há a intenção de obter o melhor uso de
veículos e motoristas, suprindo as expectativas do cliente.
As
decisões de transporte poderão ser táticas, com a implantação de rotas
diárias ou semanais. Ela se realiza em curto prazo, ou pode ser a longo
prazo. Neste caso trata-se de uma decisão de transporte estratégico a
transportadora busca aumentar sua receita bruta, impondo o maior valor
que o cliente possa pagar, E assim, diminuir seus gastos com mão de
obra, combustível, desgaste do veículo, e se possível consolidar com
outras cargas.
Em
resumo de características básicas, a escolha do serviço de transporte
deve avaliar as vantagens sobre o preço, tempo médio de viagem,
variabilidade de tempo de trânsito, e perdas e danos. Tudo isso
oferecido com uma freqüência capaz de torná-lo atraente.
Há
um leque de opções ao que se refere ao transporte, porém os dois
principais fundamentos que norteiam a operação e gerenciamento do
transporte e a economia de escala são obtidos com a diminuição do custo
do transporte por unidade de peso, com cargas maiores. Cargas fechadas
têm um custo menor por unidade de peso do que cargas fracionadas.
2.4 INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTE.
Os
transportes de cargas possuem cinco tipos de modais. Cada um com custos
e características operacionais próprias, que os tornam mais adequados
para certos tipos de operações e produtos. Toda a modalidade tem suas
vantagens e desvantagens. Algumas são adequadas para um determinado tipo
de mercadorias e outras não. Para escolher a melhor opção, analisam-se
os custos, características de serviços, rotas possíveis, capacidade de
transporte, versatilidade, segurança e rapidez.
A
infra-estrutura de transporte esta baseada em direitos de acessos,
veículos e unidades organizacionais de transportes para uso próprio ou
terceirizado. A natureza da infra-estrutura determina uma série de
fatores condicionais para cada sistema modal ou multi-modal.
Os
modais básicos de transporte se dividem em três grupos que vem a ser
terrestre, aéreo e aquático, que vem a se subdividir em cinco tipos:
ferroviário, rodoviário, dutoviário, aéreo e aquaviário.
O modal ferroviário já ocupou um lugar de destaque entre todos os modais em termos de quantidade de quilômetros em serviço. A
capacidade que ele detém de transportar a grande distância com
eficiência é o motivo que mantém grande parte das ferrovias ativas até
os dias de hoje, não tanto em nossa região, mas em regiões que mantém o
tradicionalismo trabalhando em companhia da qualidade e vantagens
econômicas. As empresas ferroviárias mais avançadas têm buscado
incrementar a tecnologia, assim concentra-se em produtos específicos e
desenvolver equipamentos especializados.
As
vias marítimas e fluviais, que dão origem ao transporte aquaviário, em
contrapartida com os outros é o mais antigo. E a vantagem deste modal é a
capacidade de transportar cargas muito grandes, e estar entre
transportadoras rodoviárias e ferroviárias em termos de custo fixo.
O
transporte dutoviário, transporte através de dutos, é responsável pelo
transporte basicamente de petróleo e gás natural, que operam em tempo
integral. Porém o alto custo para construir e manter esse é uma das
desvantagens, que esta acrescida da inflexibilidade de transportar
qualquer tipo de material. Os dutos só transportam produtos na forma de
gás, líquida ou mistura semi-fluida.
O
mais novo tipo de transporte, e o menos utilizado por razão do alto
valor agregado é o transporte aéreo, a vantagem óbvia é a precisão e
rapidez da entrega da carga. Mas como já citado o alto custo não é
levado em consideração algumas vezes quando se avalia a economia com
armazenamento ou estocagem com o material e ser transportado.
O
transporte rodoviário é o mais flexível, pois pode alcançar qualquer
tipo de estrada, contudo o gasto para manter o bom funcionamento deste e
até mesmo das vias em que vai operar é que se torna um gasto fixo
relativo. A concorrência neste modal de transporte é tão intensa que
algumas transportadoras optaram por oferecer serviços específicos, como
cargas de pequeno, médio ou grande porte, e ainda no prazo rápido ou
flexível de entrega.
De
acordo com BOWERSOX (2007, p. 278) “Atualmente, há uma ampla variedade
de alternativas de transporte de produtos e matérias-primas que jamais
existiu antes”. Hoje como o autor nos fala para cada tipo de produto tem
disponível um modal de transporte que melhor de enquadre para
transportar diferentes tipos de produtos, levando em conta custo, tempo e
demais variáveis.
2.5 FORMAÇÃO DE PREÇO E IMPORTÂNCIA DO CUSTO.
O
preço é um dos fatores-chave, que ao lado de qualidade e nível de
serviço, aos olhos do cliente constituem o produto. A logística não está
diretamente ligada às decisões de valores, entretanto tem influências
em decorrência da estrutura do frete.
A
formação dos preços envolve uma série de fatores tal como, teorias
econômicas, comportamento de compradores, competição entre mercados,
distância, responsabilidade, facilidade de manuseio, entre outros.
Segundo BALLOW (2006, p 163) “os fatores que dizem respeito ao operador
logístico, estão ligados a cada tipo de serviço”. Isso acontece por
causa das características de custos de cada tipo de serviço, envolvendo
um conjunto de circunstâncias que definem as vantagens tarifárias que
outros não conseguirão cobrir.
Entende-se
que na maioria das vezes o transporte é a maior despesa individual nas
operações logísticas, é quem tem a responsabilidade de tirar proveito em
cima de novos serviços e capacidades, para conseguir uma redução de
custos é o executivo de logística.
Porém,
quando o serviço de transporte não é utilizado de maneira que traga
vantagens competitivas, a melhor alternativa é aquela que é obtida
através da compensação do custo da utilização de um serviço de
transporte com o custo indireto do estoque interligado ao desempenho e
funcionalidade do modal designado. E com isso o serviço preferido será
aquele que oferecer o valor final de acordo com as pretensões e serviços
disponíveis de acordo com as exigências do cliente, satisfazendo seu
bolso e não comprometendo a qualidade esperada.
Hoje
os custos logísticos têm grande importância para as empresas, pois
agregam valor para o cliente. Além de a logística ser uma fonte de
redução de custos ela também serve para obter vantagem competitiva.
Os clientes estão cada vez mais exigentes no que se refere a níveis de serviço, porém não estão dispostos á pagar por isso.
“A
falta de conhecimento dos custos logísticos e de sua mensuração
desestimulam uma visão ou abordagem integrada de toda a cadeia de
suprimento pelos seus integrantes. Cada integrante está preocupado
apenas com a sua parte da cadeia sem considerar as necessidades dos
demais” HONG (2008, p. 194).
É
de total importância que cada integrante da cadeia de suprimento saiba
como diminuir seus custos e com isso entender como cada integrante afeta
a estrutura do outro.
2.6 DISTRIBUIÇÃO.
De
acordo com BALLOW (1993, p.40) “distribuição física é o ramo da
logística que trata da movimentação, estocagem e processamento de
pedidos dos produtos finais da empresa”. Passa a ser uma das atividades
que tem custos mais representativos.
A
distribuição física se preocupa principalmente com bens acabados ou
semi-acabados, ou seja, com produtos que a empresa oferece para vender e
nos quais não planeja executar processamentos posteriores. Desde o
instante em que a produção é finalizada até o momento no qual o
comprador toma posse dela, as mercadorias são responsabilidade do setor
logístico, deve mantê-las no depósito da fábrica e transportá-la até o
cliente.
A
distribuição física esta sofrendo grandes transformações à medida que
as empresas adotam sistemas de gestão de logística e operações globais,
exigindo do mercado de transporte uma melhoria continua para que seja
atendida à demanda crescente.
O
objetivo geral da distribuição física hoje é de levar o produto certo,
no lugar certo, no momento certo, com o nível de serviço desejado e com o
menor preço possível. O seguimento da distribuição física envolve desde
a saída do produto da fábrica até sua entrega final para o consumidor.
Há
um leque de opções ao que se refere ao transporte, porém os dois
principais fundamentos que norteiam a operação e gerenciamento do
transporte e a economia de escala são obtidos com a diminuição do custo
do transporte por unidade de peso, com cargas maiores. Cargas fechadas
têm um custo menor por unidade de peso do que cargas fracionadas.
2.7 PRESTADORES DE SERVIÇOS.
Tradicionalmente
os serviços de transporte são oferecidos por fornecedores que combinam
tipos de serviço. As transportadoras podem desenvolver serviços
inter-modais integrados, assim melhorando a qualidade de serviço
oferecido para o cliente.
O
serviço pode ser de operadores de transporte de modal único, onde o
ponto forte se estabelece quando a transportadora se torna mais
eficiente, especializada e competente na área em que se escolheu para
atuar, porém a desvantagem é que deve haver negociações e transações
individuais com cada transportadora.
“A
logística incluindo a prestação de serviços, é, ainda, um setor em fase
de crescimento e de transformações. Isso é o resultado da propensão
mais intensas de as empresas terceirizarem serviços de uma maneira
geral, quando antes os realizavam por conta própria. Ao repassar
serviços logísticos a terceiros, fazem-no de forma integrada,
contratando “pacotes” que incluem, cada vez mais, serviços de maior
valor agregado, com forte conteúdo informacional.” NOVAES (2008, p.
276).
As
transportadoras especializadas são as que surgiram em decorrência de
cargas fracionadas ou de pequeno volume, onde o valor mínimo era
estipulado independente da distancia ou tamanho da carga. A influência
dessas transportadoras é cada vez maior em virtude da capacidade de
oferecer serviços inter-modais.
3.0 APRESENTAÇÃO DE DADOS
A
logística hoje é muito mais que transporte de mercadorias a sua
importância tornou-se vital para a produtividade, ela está presente hoje
praticamente em todas as atividades empresariais.
Estima-se
que os custos logísticos movimentam cerca de 3,2 trilhões de dólares em
todo o mundo. A ineficiência do transporte provoca um alto custo na
economia dos países, um exemplo é o Brasil que apresentou 12% o custo
sobre o PIB.
Um
dos principais efeitos da globalização que afeta a maioria das nações é
o aumento do comercio internacional, que entre 1995 e 2003 teve um
crescimento de 5,4% o dobro do PIB mundial que foi de 2,7%.
O
crescimento das importações e exportações no Brasil saltou de 80
bilhões de dólares para 120 bilhões. E neste período o Brasil passou de
déficit para superávit na balança comercial.
Esse
aumento de exportações trouxe muitos impactos positivos, porém mostrou
uma série de fragilidades logísticas do país. Os aspectos positivos foi a
participação do Brasil nas exportações mundiais que saltou de 0,86%
para 1,03% isso aumentou o PIB do país de 7% para 13%.
As
fragilidades que essas movimentações acabaram mostrando foram
representadas pelas condições precárias de rodovias, a falta de
capacidade das ferrovias, desorganização dos portos resultando assim em
um grande aumento de filas de caminhão, longas esperas de navios para
atracação e
o não cumprimento de entregas no exterior , traz aumento dos custos e
reduz a competitividade do produtos brasileiros no exterior.
Referente
ao serviço de entregas do comércio B2C (transação eletrônicas) ,
compras realizadas pela internet, onde os fornecedores desenvolvem sites através
dos quais as empresas clientes podem adquirir produtos e trocar
informações com seus fornecedores. Sobre o nível logístico desse tipo de
serviço o atendimento ao cliente brasileiro, medido em relação ao
comprimento dos prazos de entrega pode-se observar que houve uma
melhoria significativa de desempenho de entrega entre 2001 e 2005.
Em
2001 o índice de pleno cumprimento do prazo de entrega de 71% para 81%
em 2005, uma evolução basicamente significativa. Porém o Brasil ainda
necessita superar algumas barreiras psicológicas para efetivamente
deslanchar no comércio eletrônico ainda há uma certa desconfiança dos
consumidores em relação as firmas que comercializam produtos via
telemarketing, correios ou internet.
A
oferta de serviços logísticos no transporte rodoviário de cargas é um
resultado decorrente do grande aumento de serviço nesse setor, como
podemos observar no quadro abaixo:
ORIGEM DAS EMPRESAS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS LOGÍSTICOS NO BRASIL.
|
SETOR
|
NÚMERO DE EMPRESAS
|
%
|
Transporte rodoviário
|
52
|
41,27
|
Operadores logísticos
|
24
|
19,05
|
Armazém geral/alfandegado
|
17
|
13,49
|
Serviços aduaneiros/despachantes
|
11
|
8,73
|
Transporte aéreo
|
4
|
3,17
|
Indústria
|
3
|
2,38
|
Transporte ferroviário
|
3
|
2,38
|
Transporte marítimo
|
2
|
1,59
|
Outros
|
5
|
3,97
|
Não forneceu informações
|
4
|
3,97
|
Total
|
125
|