terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Anápolis e sua Plataforma Logística Multimodal


Anápolis e sua Plataforma Logística Multimodal

Plataforma logística pode se dizer que é o local onde se concentra tudo o que diz respeito à eficácia logística e que possui zonas de empreendimentos logísticos e infra-estruturas de transporte e armazenamento, buscando melhorar a concorrência entre empresas, desenvolvendo mais a economia, contribuindo assim para criar mais postos de emprego. Para melhor exemplificar uma plataforma logística vamos conhecer o projeto da plataforma logística multimodal de Anápolis.

Conhecendo o município

Anápolis é um município brasileiro do estado de Goiás, sua população é estimada em 357.402 habitantes (IBGE-2013), constitui-se como terceiro maior município do estado em população e sua segunda maior força econômica, com um PIB de mais de R$ 12 bilhões (2011). Com destaques nos quesitos riqueza econômica, logística e infra-estrutura tecnológica, é considerada a cidade mais competitiva do estado. A cidade se encontra no meio do principal eixo econômico populacional do Centro Oeste, a 50 km da capital goiana e a 140 km da capital Federal e tem seu principal pólo industrial o DAIA (Distrito agroindustrial de Anápolis).


Imagem aérea da cidade de Anápolis



Plataforma Logística Multimodal de Anápolis


Anápolis possui grande potencial logístico, além do seu grande distrito industrial, A cidade é cortada pelas rodovias federais BR-153, BR-060 e BR-414, pelas rodovias estaduais GO-222 e GO-330 e pela Ferrovia Centro-Atlântica, sendo ponto inicial da Ferrovia Norte Sul, que está sendo integrada à FCA. Além disso conta com um porto seco e um Aeroporto de cargas em construção. Características que a torna ideal para que se implante uma Plataforma Logística Multimodal, pela sua eficiência em diversas operações (por diferentes profissionais) relativas à logística, transporte, distribuição de mercadorias, tanto para o transito nacional como para o internacional.

 BR-060 as margens do DAIA
 Pontilhão da ferrovia norte-sul sobre a GO-222
 DAIA (Distrito agroindustrial de Anápolis) e construção de viaduto sobre a BR-60
 DAIA (Distrito agroindustrial de Anápolis)

Fábrica Hyundai (Grupo CAOA) em Anápolis

Aeroporto( note a direita a Pista do Aeroporto de cargas em construção)

Porto Seco de Anápolis


Fotos:http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=1687157
Postada por: Andressa Alana

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

CAIXA ECONÔMICA FEDERAL vai investir em empresas privatizadas

 O banco prepara para os próximos dias o lançamento de um fundo de private equity que captará mais de R$ 1 bilhão para investimentos em logística no país

Brasília - A Caixa Econômica Federal prepara para os próximos dias o lançamento de um fundo de private equity que captará mais de R$ 1 bilhão para investimentos em logística no País. O jornal O Estado de S. Paulo apurou que o banco conseguiu até o momento a confirmação de aportes de R$ 810 milhões.

O fundo de previdência dos funcionários da Caixa(Funcef), terceiro maior do País, será um dos que investirá no novo fundo, mas os valores não foram divulgados. Os fundos de pensão são os principais investidores da indústria de private equity no País, com cerca de um quarto do capital aportado.

Os recursos desse fundo serão investidos em empresas de logística, seja por meio de aquisição ou de debênture conversível em ações. O regulamento do fundo ainda precisa ser aprovado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

A Caixa já tem experiência em fundos de private equity. Só no mercado imobiliário, o banco tem três fundos com quase R$ 3 bilhões captados. Um deles investe na compra de terrenos junto com a Cyrela para depois permutá-los para a própria construtora.

Logística

Afinado ao planejamento do governo de impulsionar os investimentos neste ano para alavancar o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), o banco oficial identificou um aumento da demanda por recursos em logística, especialmente depois da rodada de concessões de rodovias e aeroportos em 2013 e do leilão do campo de Libra, o primeiro do pré-sal sob o regime de partilha[...]

Continuação da leitura e créditos: http://exame.abril.com.br/negocios/noticias/caixa-vai-investir-em-empresas-privatizadas-2?page=2

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Vejamos a OPORTUNIDADE bem CLARA para nós, futuros profissionais técnicos em logística, de emprego no PAÍS INTEIRO. O Governo Federal está realmente afim de melhorar esse PIBINHO (como diria a nossa Excelentíssima Senhora Presidenta da República), e um dos passos é melhorar o setor logístico do país por completo, por isso o surgimento de cursos técnicos da área, dos investimentos de bancos públicos, etc.

Att,


Alisson Araujo


TOYOTISMO - Modelo japonês de produção de mercadorias


A citação que será descrita abaixo se trata de uma FERRAMENTA LOGÍSTICA voltada para a produção de mercadorias, criada pelo japonês Taiichi Ohno.

                                           Toyotismo


“ Toyotismo é o modelo japonês de produção, criado pelo japonês Taiichi Ohno e implantado nas fábricas de automóveis Toyota, após o fim da Segunda Guerra Mundial. Nessa época, o novo modelo era ideal para o cenário japonês, ou seja, um mercado menor, bem diferente dos mercados americano e europeu, que utilizavam os modelos de produção Fordista e Taylorista.
Na década de 70, em meio a uma crise de capital, o modelo Toyotista espalhou-se pelo mundo. A idéia principal era produzir somente o necessário, reduzindo os estoques (flexibilização da produção), produzindo em pequenos lotes, com a máxima qualidade, trocando a padronização pela diversificação e produtividade. As relações de trabalho também foram modificadas, pois agora o trabalhador deveria ser mais qualificado, participativo e polivalente, ou seja, deveria estar apto a trabalhar em mais de uma função.

Os desperdícios detectados nas fábricas montadoras foram classificados em sete tipos: produção antes do tempo necessário, produção maior do que o necessário, movimento humano (por isso o trabalho passou a ser feito em grupos), espera, transporte, estoque e operações desnecessárias no processo de manufatura.


As principais características do modelo Toyotista são:


Flexibilização da produção – produzir apenas o necessário, reduzindo os estoques ao mínimo.
Automatização – utilizando máquinas que desligavam automaticamente caso ocorresse qualquer problema, um funcionário poderia manusear várias máquinas ao mesmo tempo, diminuindo os gastos com pessoal.
Just in time (na hora certa) – sem espaço para armazenar matéria-prima e mesmo a produção, criou-se um sistema para detectar a demanda e produzir os bens, que só são produzidos após a venda.
Kanban (etiqueta ou cartão) – método para programar a produção, de modo que o Just in time se efetive.
Team work (trabalho em equipe) – os trabalhadores passaram a trabalhar em grupos, orientados por uma líder. O objetivo é de ganhar tempo, ou eliminar os “tempos mortos”.
Controle de qualidade total – todos os trabalhadores, em todas as etapas da produção são responsáveis pela qualidade do produto e a mercadoria só é liberada para o mercado após uma inspeção minuciosa de qualidade. A idéia de qualidade total também atinge diretamente os trabalhadores, que devem ser “qualificados” para serem contratados. Dessa lógica nasceram os certificados de qualidade, ou ISO.
Embora possa parecer que o modelo toyotista de produção valorize mais o trabalhador do que os modelos anteriores (fordista e taylorista), tal impressão é uma ilusão. Na realidade da fábrica, o que ocorre é o aumento da concorrência entre os trabalhadores, que disputam melhores índices de produtividade entre si. Tais disputas sacrificam cada vez mais o trabalhador, e tem como conseqüência, além do aumento da produtividade, o aumento do desemprego. Em suma, a lógica do mercado continua sendo a mesma: aumentar a exploração de mais-valia do trabalhador.

O toyotismo tinha como elemento principal a flexibilização da produção. Ao contrário do modelo fordista, que produzia muito e estocava essa produção, no toyotismo só se produzia o necessário, reduzindo ao máximo os estoques. Essa flexibilização tinha como objetivo a produção de um bem exatamente no momento em que ele fosse demandado, no chamado Just in Time. Dessa forma, ao trabalhar com pequenos lotes, pretende-se que a qualidade dos produtos seja a máxima possível. Essa é outra característica do modelo japonês: a Qualidade Total.

A crise do petróleo fez com que as organizações que aderiram ao toyotismo tivessem vantagem significativa, pois esse modelo consumia menos energia e matéria-prima, ao contrário do modelo fordista. Assim, através desse modelo de produção, as empresas toyotistas conquistaram grande espaço no cenário mundial.

Fontes websites: suapesquisa.com, infoescola.com e mundoeducacao.com

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Ai está o motivo do Japão ser considerado o "Gigante do Oriente", devido a sua auto-capacidade de se adaptar com facilidade as exigências mundiais e sempre está um passo à frente dos demais. 


Cordialmente,

Alisson Araujo






quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

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O que é Logística:

Logística é um ramo da gestão cujas atividades estão voltadas para o planejamento da armazenagem e é um termo de origem grega. Logística também vem do frânces “logistique” , que significa uma arte que trata do planejamento e realização de vários projetos, muito utilizado durante as guerras. Hoje muito utilizada em grandes empresas que objetiva conseguir criar mecanismos para entregas de produtos ao destino final num tempo mais curto possível, reduzindo os custos.
 Um dos metodos utilizados na ogistica hoje é o ERP.

Você sabe o que é um ERP?
 Breve conclusão:
O Enterprise Resource Planning (ERP) nada mais é do que todo sistema integrado de gestão empresarial. Desenvolvida para atender às necessidades das diferentes áreas de uma empresa, a ferramenta oferece aos seus gestores um maior controle sobre suas operações e planejamentos. Por ser baseado na interligação entre todos os departamentos, a solução ainda pode ser um importante apoio às decisões estratégicas da alta diretoria, indicando os mercados mais lucrativos a se investir.


Carlos Wagnher
Fonte:Trabalho de ERP

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Olha só a cadeia logística da Nestlé!
Empresa gigante, totalmente estratégica.
 Abraços,
 Zaniske F.



A distribuição de produtos Nestlé pelo Brasil envolve muita estratégia e tecnologia. Conheça este processo que começa na fabricação e termina nos pontos de venda.
 
Cadeia Logística
  



Processos Logísticos

Processos com ênfase administrativa – há predominância, seja em custos, quantidade de pessoal envolvido e tempo despendido em atividades de planejamento, análise, organização, coordenação e controle, isto é, em atividades administrativas.
Vamos incluir os processos de serviço ao cliente, administração de estoques, processamento de pedidos e gestão do fluxo e manutenção de informações, compras, cooperação com a
produção/operações e decisão de localização de instalações.

Processos com ênfase operacional – há predominância, seja em custos, infraestrutura, quantidade de pessoal envolvido e tempo despendido em operações junto ao fluxo de materiais da rede logística (Cadeia de Suprimentos). Estão inclusos os processos de transportes, armazenagem, manuseio de materiais e embalagem protetora.

Processos com ênfase nas atividades pós-venda – os processos aqui inclusos referem-se à administração e à operacionalização dos fluxos logísticos após a venda e entrega dos produtos, sendo que muitos deles estão relacionados ao conceito de Logística Reversa. Os processos são: suporte de peças de reposição e serviços; reaproveitamento e remoção de refugos e a administração das devoluções.

Atividades
1. Escolha uma empresa que processa materiais (indústria, atacadista, distribuidor, varejista) e apresente sinteticamente como ela executa cada    processo logístico apresentado.
2. Faça o mesmo para uma empresa prestadora de serviços.
3. Que diferenças você verificou nos processos logísticos de ambas?
Descreva-os.

Atividade deve ser realizada na aula do dia 05/2 - Use a biblioteca para pesquisa e o laboratório.

Atividade deve ser entregue na aula do dia 12/2
Pode ser feita em grupo.

Logística/Embalagem/Funções da embalagem

 

Proteção
Como função primária a embalagem deve proteger o produto dos danos que ocorrem durante o empilhamento dos produtos, como por exemplo: choques, vibração e compressão, danos esses que são designados danos físico-mecânicos, estes têm maior probabilidade de acontecerem no circuito de transporte e distribuição. Tipicamente, estes danos de natureza física e mecânica, não colocam em questão tanto a segurança do produto mas sim a sua qualidade, visto que quando a protecção que a embalagem fornece não é a mais indicada para o produto em questão, existe a hipotese de se perder o produto, parcialmente ou em certos casos a perda completa do produto, que desta maneira se torna improprio para consumo.


Informação
O Local onde toda a informação referente ao produto se encontra, é na embalagem, informação essa como: informação de distribuição, venda e informação para o próprio consumidor.Respectivamente à informação destinada ao consumidor, a informação requerida pela legislação da rotulagem alimentar, tem que estar incluída na embalagem, como a designação e tipo do produto, o responsável pela colocação no mercado, a lista de ingredientes e a quantidade líquida, a data de consumo, a identificação do lote, as condições de conservação e de preparação ou utilização . Como pode ser observado na Figura 4 que nos fornece informação sobre, uma embalagem selada de carne de porco da Tesco, que mostra o tempo de cozedura, numero de doses, peso em KG, data de validade, preço em relação ao peso, informação sobre a armazenamento a frio, um autocolante de informação que diz: sem hidratos de carbono, contem também um selo de controlo de qualidade e com um código de barras. No caso da informação referente a informação de distribuição, a informação tem maior incidência sobre a gestão de stocks, preço, identificação e rastreabilidade do produto e instruções para o armazenamento e manuseamento do produto

   FONTE:Wikilivros


Valbeijane Lisbôa
Canal do Panamá 
  

O canal do Panamá em funcionamento
Antes de conhecer as características do canal do Panamá é preciso esclarecer o que é um canal. Canal corresponde a uma passagem quase sempre construída pelo homem utilizada pela navegação para atravessar uma determinada área continental, os canais mais conhecidos são Canal de Suez, Canal da Mancha e Canal de Beagle.
 

O canal do Panamá encontra-se localizado no istmo do Panamá, que é um país com território situado ao sul da América Central, esse canal tem como objetivo unir o Oceano Atlântico ao Oceano Pacífico, tem uma extensão de 82 km. O canal tem uma grande importância no fluxo marítimo internacional, que hoje corresponde a 4% do comércio mundial, por ano passam pelo canal cerca de 13 mil navios. As principais trajetórias saem do litoral leste norte-americano com destino, principalmente, à costa oeste da América do Sul, há também fluxo de origem europeia para a costa oeste dos EUA e do Canadá.
 

No ano de 1821, o Panamá alcançou sua independência, uma vez que o seu território era unido à Colômbia, isso foi possível devido ao apoio norte-americano nas rebeliões de 1903, os Estados Unidos intervieram na região por causa de seu interesse no canal que era utilizado pelos americanos para ligar a costa oeste à costa leste, foi nesse período que o Panamá separou de vez da Colômbia.

O canal do Panamá foi construído e inaugurado pelos americanos em 1914, para utilizar e controlar essa construção os EUA passaram a pagar uma anuidade ao governo Panamense como forma de indenização.

Como a maioria dos países latinos passou por golpes militares, no Panamá não foi diferente, em 1968 ocorreu um golpe militar no qual o General Omar Torrijos tomou o poder, no ano de 1977 o general realizou um acordo com os EUA, para que a partir do ano 2000 a administração e o controle do canal passassem a ser das lideranças do Panamá, em 1981 o general morreu em um acidente de avião um tanto quanto suspeito.

Após a morte do General Torrijos, quem assumiu o poder foi o ex-chefe do serviço secreto, o General Manuel Antonio Noriega. Em 1989 Noriega anulou a eleição em que fora vencido pelo opositor Guilherme Endara, temendo atingir os interesses americanos, os EUA enviaram tropas e invadiram o Panamá, colocando Noriega no poder.
Fonte: Brasil escola
Jociene 

Fiat



“AGREGANDO REAL VALOR PARA O CLIENTE”
No final do ano de 2007, a Stola tinha pontos críticos no abastecimento de carrocerias pintadas para a linha de montagem da Fiat. O processo incluía a produção das carrocerias, a viagem até a Iveco em Sete Lagoas (MG) onde as carrocerias eram pintadas e só então entregues para a linha de montagem na Fiat em Betim.
Mesmo utilizando carretas, o número de viagens era alto demais, as carrocerias pintadas (no segundo trecho da viagem) freqüentemente chegavam danificadas à Fiat por falta de apoio adequado às embalagens e o preço a pagar estava realmente alto demais. Além disso, a produção precisava crescer e a quantidade de carrocerias entregues à Fiat já não comportava o crescimento desejado e comprometido pela empresa ao mercado.
Foi quando, em Fevereiro de 2008, nós da Tegma nos comprometemos a levar a cabo o desenvolvimento de carretas especiais para esse fluxo, visando atacar três pontos nevrálgicos:
  • Aumento da capacidade por viagem, com melhor uso da terceira dimensão (volume útil);
  • Garantia da diminuição dos danos ao material carregado;
  • Diminuição de custos por unidade transportada.
As carretas ficaram alongadas com 24 metros de comprimento e, rebaixadas, chegando a atingir uma altura útil de 3,95m. Obtivemos um crescimento da capacidade das antigas três carrocerias por viagem (transportadas pela nossa concorrência) para oito carrocerias em cada carreta modificada.
Com a mudança do implemento utilizado para o transporte, aliada às adaptações tecnológicas que garantiram o melhor uso das embalagens disponíveis, geramos resultados positivos à Fiat tais como:
  • Alta Produtividade – Melhor relação carrocerias por viagem.
  • Segurança – Diminuição da taxa de sinistro das carrocerias entregues à linha de produção;
  • Custo ótimo – Melhoria de mais de 100% no custo por carroceria para a Fiat do Brasil.
Assim, pudemos agregar valor à cadeia produtiva de nosso cliente, possibilitando o crescimento saudável de seus negócios. Atuamos como um verdadeiro Provedor Logístico: “Parceiro que, por nossos conhecimentos na área em que atuamos, trazendo vantagens competitivas àqueles com quem trabalhamos, agregando valor ao trabalho executado e possibilitando o crescimento mútuo das atividades em que operamos”.


Por: Kamilla de Mello Santos
Fonte: Tegma Gestão Logística
 
A idéia básica é atribuir primeiramente os custos às atividades e posteriormente atribuir custos das atividades aos produtos. Sendo assim, primeiramente faz-se o rastreamento dos custos que cada atividade causou, atribuindo-lhes estes custos, e posteriormente verificam-se como os portadores finais de custos consumiram serviços das atividades, atribuindo-lhes os custos definidos. Mostra a importância de cada item em estoque em função de parêmetros como consumo, custos, lucratividades, etc...  (fonte: http://www.knoow.net, www.wikipédia.com) 

Andressa Evelyn de O.

O Boticário e seu planejamento logístico

O Boticário e seu planejamento logístico

O Boticário é uma empresa com capital 100% nacional, originada no Paraná. Em 1977, o farmacêutico Miguel Krigsner inaugurou no centro de Curitiba uma simples farmácia, que futuramente se transformaria na maior rede de franquias do mundo no setor de cosméticos e perfumes.
Foi pioneira no Brasil na implementação do sistema de Franchising, possuindo hoje mais de 900 franquias. Contabiliza 2.900 lojas por todo o País, gerando 14 mil empregos diretos. Atualmente tem forte participação no exterior, com mais de 1.000 pontos de vendas em 10 países. Seus produtos são divididos em três categorias: Perfumaria, cremes/loções e maquiagens.
A logística começa em São José dos Pinhais (PR), e envolve desde a compra das matérias-primas, a definição dos percursos de entrega dos caminhões, a ordem de acomodação da carga nos veículos, até o monitoramento do motorista por radar durante toda a viagem para garantir a segurança da entrega e acompanhar todo o processo.
O Boticário entrega 1.200.000 de produtos por dia para suas lojas e distribuidores. O grande Axado da empresa foi substituir seus 21 pequenos centros de distribuição para investir 5,5 milhões de reais na construção de um grandioso armazém anexo à fábrica, reduzindo os estoques e eliminando futuras despesas com melhorias nos antigos centros.
Esse novo modelo gerou uma economia 2 milhões de reais logo no primeiro ano, afirmou  Miguel L. Neto, gerente de logística do Boticário. Uma parcela importante dessa economia veio quando a empresa assumiu a gestão das transportadoras – seis transportadoras, definidas por região, entregam as encomendas para as lojas. Isso gerou uma redução no custo do frete sobre o faturamento líquido de 3,2% para 2,3% do total.
No interior do armazém foram instaladas esteiras rolantes e elevadores com sensores para deslocamento de funcionários e cargas ao longo do espaço, que possuem 9 grandes prateleiras de altura. No setor de cosméticos, não se pode automatizar 100% dos processos, pois as embalagens necessitam cuidados de mãos humanas.
 
Fonte: Site do Boticário
 
 
Muito legal a história do Boticário.
Abraços
Zaniske F.

Arquitetos espanhóis projetam casa com contêineres e pallets no Chile

A fusão de uma empresa chilena e dois arquitetos espanhóis resultou em um interessante imóvel ecológico construído com 85% do material reaproveitado. Entre os itens utilizados estão contêineres e pallets de madeira.
Chamada de Casa Manifesto, a residência possui 70% de autonomia em geração de energia devido ao uso de placas solares e de um sistema de isolamento térmico de celulose reciclada, feita a partir de jornal.

Também pensando na economia de energia, as paredes foram revestidas com pallets de madeira, permitindo que sejam abertas. Desta forma, há mais aproveitamento da luz do sol durante o dia e ainda facilita circulação de ar no ambiente.
A casa foi construída com uma estrutura modular de três contêineres marítimos de metal. Também foram utilizadas vigas de demolição, madeira sustentável e pintura de baixo impacto.

A Casa Manifesto possui 160 m2 e está localizada no topo de uma colina, em Curacaví, região metropolitana de Santiago, no Chile. Os responsáveis pela obra são os arquitetos do escritório james&mau e a empresa chilena, especialista em construção sustentável, Infiniski.
A companhia afirma em seu site que as construções ecológicas custam 20% a menos do que uma casa tradicional. Além disso, são edificadas rapidamente, sem perder a qualidade. A Casa Manifesto possui uma sala de jantar, um quarto e uma suíte, cozinha, varanda na parte baixa e uma sacada envidraçada com uma bela paisagem para o vale.

Fonte:www.ciclovivo.com.br
Por:Eliane Barboza da Silva

Porto de Santos

Beatriz De Sousa

Função do transporte na logística

FUNÇÃO DO TRANSPORTE NA LOGÍSTICA *Por Luana


RESUMO
Com o ambiente competitivo dos dias de hoje as empresas estão constantemente em busca de uma maneira de melhorarem a sua eficácia operativa, alcançando vantagem competitiva. Um número de fatores ambientais tem vindo recentemente a dificultar essa busca, criando desafios, particularmente nas funções logísticas. Os operadores logísticos podem permitir à empresa a redução de custos na realização de transportes com agilidade, qualidade e competência. E essa deve ser uma das principais funções da logística no setor do transporte.

1 INTRODUÇÃO

As relações inter-pessoais no comércio varejista não ocorrem de forma aleatória ou sem nexo, pois dependem de um conjunto de fatores econômico, social e tecnológico. Isto está por trás do comportamento dos fabricantes, dos comerciantes e dos consumidores finais dos produtos.
Houve grandes avanços no que diz respeito à conciliação de custo X serviço. A formulação de uma estratégia de qualidade requer uma visão que consiga atingir níveis alternativos de serviços, avaliando seus diversos custos finais.
Somam-se, ao final deste percurso, serviços tal como marketing, cadeia de suprimento, recursos logísticos, estrutura logística, transporte, enfim, um horizonte amplo a ser explorado.
Queremos mostrar através deste artigo a função do transporte na logística, suas principais características, tipos de modais, origem, uma noção básica de formação de preços, sua distribuição e infra-estrutura.
A logística vem apresentando grande desenvolvimento, por necessidade das empresas mostrarem um diferencial para seus clientes, e assim conquistar um espaço cada vez maior no mercado que a cada dia vem tornando-se mais competitivo.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 A LOGÍSTICA
A Logística hoje conhecida como um dos principais elementos para a estratégia competitiva, começou a ter seu valor após a segunda guerra mundial. “No início era confundida com o transporte a armazenagem de produtos, hoje é um ponto nevrálgico da cadeia produtiva integrada, procurando atuar com o moderno conceito de SNC - Suply Chain Management (Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos)”. NOVAES (2008, p. 31).
Surgiu em operações militares onde as tropas da época seguiam estratégias, se deslocavam de um lugar para o outro na hora certa com munição e equipamentos suficientes para enfrentar a batalha. Diante dessa maneira de organização trouxeram grandes exemplos para a administração de empresas na área de Logística.
Com a globalização e crescimento da economia as empresas começaram a buscar novas referências para atuar no mercado e com isso ampliar o ramo da Logística para assim poderem atender as necessidades de seus clientes que estão cada vez mais exigentes.
De acordo com BOWERSOX, (2004, p.23), “missão logística de uma empresa é um conjunto do esforço integrado com o objetivo de ajudar criar valor para o cliente pelo menor custo total possível”. Foi criada com o objetivo de satisfazer as reais necessidades do cliente. Do ponto de vista estratégico, atingir uma qualidade pré-definida de serviço ao cliente, equilibrando as expectativas de serviços e os gastos.
De acordo com NOVAES, a Logística durante seu desenvolvimento e crescimento passou por grandes transformações, na primeira fase o enfoque estava na economia, onde as empresas procuravam formar lotes econômicos para transportar seus produtos procurando transportes de menor custo e não se preocupavam com estoques.
Na segunda fase ela passa por uma integração mais rígida, onde começa atuar em toda a cadeia de suprimentos, porém não era flexível.
Na terceira fase a logística passa a ser caracterizada pela sua integração dinâmica e flexível na cadeia de suprimentos, onde a informática teve grande participação para o desenvolvimento, nesta fase a logística passa a se preocupar com a satisfação do cliente.
E finalmente na quarta fase a logística dá um salto qualitativo, a questão da logística estratégica, as empresas começam utilizar a logística para ganhar competitividade e induzir novos negócios.
Com isso torna-se claro que a logística esta numa evolução contínua, e a cada instante aprimora seus serviços, merecendo um espaço maior em toda sua abrangência.
2.2 FUNCIONALIDADE DO TRANSPORTE.
O transporte surge como um dos elementos mais visíveis das operações logísticas. Como consumidores estamos acostumados a relacionar os trens e caminhões com todo o serviço de transporte. Embora seja uma noção razoável sobre o papel do transporte na operação logística. Mas a funcionalidade real é movimentação e armazenagem de produtos.
Podemos descrever por isso que movimentação de produtos é necessário, à medida que são deslocados com o objetivo de agregar valores, ou ainda aproximá-los do cliente final.
Segundo BOWERSOX (2004, p.279), “o transporte utiliza recursos financeiros, porque são necessários gastos internos para manter uma frota própria ou, gastos externos para contratação de terceiros...”.
O objetivo final do transporte logístico, então é minimizar tempo e gastos, e maximizar a satisfação dos clientes, em relação ao desempenho da entrega.
Para NOVAES (2007, p. 424): “Algumas vezes, o produto é despachado da fábrica para o deposito de um atacadista. Noutras vezes, o produto é transportado do fabricante para o centro de distribuição do varejista”.
O que o autor quer nos passar é que na distribuição física há segmentos desde a saída da mercadoria de dentro da área de produção até o momento em que chega às mãos do cliente.
2.3 PARTICIPANTES NAS TOMADAS DE DICISÕES DE TRANSPORTE.
Para BOWERSOX, (2004, p280), Há 5 fatores que influenciam na tomada de decisão de transporte. Os principais são o vendedor e o comprador, que negociam sozinhos prazos e valores, concluem a venda e depois vão escolher o transporte que melhor se enquadrar em suas necessidades. Ambos têm um objetivo em comum, movimentar a mercadoria em determinado tempo com o menor custo possível.
Então se esclarece que, quando houver alternativas de fontes de suprimento no canal de distribuição, a escolha de transporte se tornará em uma decisão conjunta do comprador com o fornecedor.
Juntamente com os problemas de roteirizarão e programação de utilização de equipamentos de transporte, há a intenção de obter o melhor uso de veículos e motoristas, suprindo as expectativas do cliente.
As decisões de transporte poderão ser táticas, com a implantação de rotas diárias ou semanais. Ela se realiza em curto prazo, ou pode ser a longo prazo. Neste caso trata-se de uma decisão de transporte estratégico a transportadora busca aumentar sua receita bruta, impondo o maior valor que o cliente possa pagar, E assim, diminuir seus gastos com mão de obra, combustível, desgaste do veículo, e se possível consolidar com outras cargas.
Em resumo de características básicas, a escolha do serviço de transporte deve avaliar as vantagens sobre o preço, tempo médio de viagem, variabilidade de tempo de trânsito, e perdas e danos. Tudo isso oferecido com uma freqüência capaz de torná-lo atraente.
Há um leque de opções ao que se refere ao transporte, porém os dois principais fundamentos que norteiam a operação e gerenciamento do transporte e a economia de escala são obtidos com a diminuição do custo do transporte por unidade de peso, com cargas maiores. Cargas fechadas têm um custo menor por unidade de peso do que cargas fracionadas.
2.4 INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTE.
Os transportes de cargas possuem cinco tipos de modais. Cada um com custos e características operacionais próprias, que os tornam mais adequados para certos tipos de operações e produtos. Toda a modalidade tem suas vantagens e desvantagens. Algumas são adequadas para um determinado tipo de mercadorias e outras não. Para escolher a melhor opção, analisam-se os custos, características de serviços, rotas possíveis, capacidade de transporte, versatilidade, segurança e rapidez.
A infra-estrutura de transporte esta baseada em direitos de acessos, veículos e unidades organizacionais de transportes para uso próprio ou terceirizado. A natureza da infra-estrutura determina uma série de fatores condicionais para cada sistema modal ou multi-modal.
Os modais básicos de transporte se dividem em três grupos que vem a ser terrestre, aéreo e aquático, que vem a se subdividir em cinco tipos: ferroviário, rodoviário, dutoviário, aéreo e aquaviário.
O modal ferroviário já ocupou um lugar de destaque entre todos os modais em termos de quantidade de quilômetros em serviço. A capacidade que ele detém de transportar a grande distância com eficiência é o motivo que mantém grande parte das ferrovias ativas até os dias de hoje, não tanto em nossa região, mas em regiões que mantém o tradicionalismo trabalhando em companhia da qualidade e vantagens econômicas. As empresas ferroviárias mais avançadas têm buscado incrementar a tecnologia, assim concentra-se em produtos específicos e desenvolver equipamentos especializados.
As vias marítimas e fluviais, que dão origem ao transporte aquaviário, em contrapartida com os outros é o mais antigo. E a vantagem deste modal é a capacidade de transportar cargas muito grandes, e estar entre transportadoras rodoviárias e ferroviárias em termos de custo fixo.
O transporte dutoviário, transporte através de dutos, é responsável pelo transporte basicamente de petróleo e gás natural, que operam em tempo integral. Porém o alto custo para construir e manter esse é uma das desvantagens, que esta acrescida da inflexibilidade de transportar qualquer tipo de material. Os dutos só transportam produtos na forma de gás, líquida ou mistura semi-fluida.
O mais novo tipo de transporte, e o menos utilizado por razão do alto valor agregado é o transporte aéreo, a vantagem óbvia é a precisão e rapidez da entrega da carga. Mas como já citado o alto custo não é levado em consideração algumas vezes quando se avalia a economia com armazenamento ou estocagem com o material e ser transportado.
O transporte rodoviário é o mais flexível, pois pode alcançar qualquer tipo de estrada, contudo o gasto para manter o bom funcionamento deste e até mesmo das vias em que vai operar é que se torna um gasto fixo relativo. A concorrência neste modal de transporte é tão intensa que algumas transportadoras optaram por oferecer serviços específicos, como cargas de pequeno, médio ou grande porte, e ainda no prazo rápido ou flexível de entrega.
De acordo com BOWERSOX (2007, p. 278) “Atualmente, há uma ampla variedade de alternativas de transporte de produtos e matérias-primas que jamais existiu antes”. Hoje como o autor nos fala para cada tipo de produto tem disponível um modal de transporte que melhor de enquadre para transportar diferentes tipos de produtos, levando em conta custo, tempo e demais variáveis.
2.5 FORMAÇÃO DE PREÇO E IMPORTÂNCIA DO CUSTO.
O preço é um dos fatores-chave, que ao lado de qualidade e nível de serviço, aos olhos do cliente constituem o produto. A logística não está diretamente ligada às decisões de valores, entretanto tem influências em decorrência da estrutura do frete.
A formação dos preços envolve uma série de fatores tal como, teorias econômicas, comportamento de compradores, competição entre mercados, distância, responsabilidade, facilidade de manuseio, entre outros. Segundo BALLOW (2006, p 163) “os fatores que dizem respeito ao operador logístico, estão ligados a cada tipo de serviço”. Isso acontece por causa das características de custos de cada tipo de serviço, envolvendo um conjunto de circunstâncias que definem as vantagens tarifárias que outros não conseguirão cobrir.
Entende-se que na maioria das vezes o transporte é a maior despesa individual nas operações logísticas, é quem tem a responsabilidade de tirar proveito em cima de novos serviços e capacidades, para conseguir uma redução de custos é o executivo de logística.
Porém, quando o serviço de transporte não é utilizado de maneira que traga vantagens competitivas, a melhor alternativa é aquela que é obtida através da compensação do custo da utilização de um serviço de transporte com o custo indireto do estoque interligado ao desempenho e funcionalidade do modal designado. E com isso o serviço preferido será aquele que oferecer o valor final de acordo com as pretensões e serviços disponíveis de acordo com as exigências do cliente, satisfazendo seu bolso e não comprometendo a qualidade esperada.
Hoje os custos logísticos têm grande importância para as empresas, pois agregam valor para o cliente. Além de a logística ser uma fonte de redução de custos ela também serve para obter vantagem competitiva.
Os clientes estão cada vez mais exigentes no que se refere a níveis de serviço, porém não estão dispostos á pagar por isso.
“A falta de conhecimento dos custos logísticos e de sua mensuração desestimulam uma visão ou abordagem integrada de toda a cadeia de suprimento pelos seus integrantes. Cada integrante está preocupado apenas com a sua parte da cadeia sem considerar as necessidades dos demais” HONG (2008, p. 194).
É de total importância que cada integrante da cadeia de suprimento saiba como diminuir seus custos e com isso entender como cada integrante afeta a estrutura do outro.
2.6 DISTRIBUIÇÃO.
De acordo com BALLOW (1993, p.40) “distribuição física é o ramo da logística que trata da movimentação, estocagem e processamento de pedidos dos produtos finais da empresa”. Passa a ser uma das atividades que tem custos mais representativos.
A distribuição física se preocupa principalmente com bens acabados ou semi-acabados, ou seja, com produtos que a empresa oferece para vender e nos quais não planeja executar processamentos posteriores. Desde o instante em que a produção é finalizada até o momento no qual o comprador toma posse dela, as mercadorias são responsabilidade do setor logístico, deve mantê-las no depósito da fábrica e transportá-la até o cliente.
A distribuição física esta sofrendo grandes transformações à medida que as empresas adotam sistemas de gestão de logística e operações globais, exigindo do mercado de transporte uma melhoria continua para que seja atendida à demanda crescente.
O objetivo geral da distribuição física hoje é de levar o produto certo, no lugar certo, no momento certo, com o nível de serviço desejado e com o menor preço possível. O seguimento da distribuição física envolve desde a saída do produto da fábrica até sua entrega final para o consumidor.
Há um leque de opções ao que se refere ao transporte, porém os dois principais fundamentos que norteiam a operação e gerenciamento do transporte e a economia de escala são obtidos com a diminuição do custo do transporte por unidade de peso, com cargas maiores. Cargas fechadas têm um custo menor por unidade de peso do que cargas fracionadas.
2.7 PRESTADORES DE SERVIÇOS.
Tradicionalmente os serviços de transporte são oferecidos por fornecedores que combinam tipos de serviço. As transportadoras podem desenvolver serviços inter-modais integrados, assim melhorando a qualidade de serviço oferecido para o cliente.
O serviço pode ser de operadores de transporte de modal único, onde o ponto forte se estabelece quando a transportadora se torna mais eficiente, especializada e competente na área em que se escolheu para atuar, porém a desvantagem é que deve haver negociações e transações individuais com cada transportadora.
“A logística incluindo a prestação de serviços, é, ainda, um setor em fase de crescimento e de transformações. Isso é o resultado da propensão mais intensas de as empresas terceirizarem serviços de uma maneira geral, quando antes os realizavam por conta própria. Ao repassar serviços logísticos a terceiros, fazem-no de forma integrada, contratando “pacotes” que incluem, cada vez mais, serviços de maior valor agregado, com forte conteúdo informacional.” NOVAES (2008, p. 276).
As transportadoras especializadas são as que surgiram em decorrência de cargas fracionadas ou de pequeno volume, onde o valor mínimo era estipulado independente da distancia ou tamanho da carga. A influência dessas transportadoras é cada vez maior em virtude da capacidade de oferecer serviços inter-modais.
3.0 APRESENTAÇÃO DE DADOS
A logística hoje é muito mais que transporte de mercadorias a sua importância tornou-se vital para a produtividade, ela está presente hoje praticamente em todas as atividades empresariais.
Estima-se que os custos logísticos movimentam cerca de 3,2 trilhões de dólares em todo o mundo. A ineficiência do transporte provoca um alto custo na economia dos países, um exemplo é o Brasil que apresentou 12% o custo sobre o PIB.
Um dos principais efeitos da globalização que afeta a maioria das nações é o aumento do comercio internacional, que entre 1995 e 2003 teve um crescimento de 5,4% o dobro do PIB mundial que foi de 2,7%.
O crescimento das importações e exportações no Brasil saltou de 80 bilhões de dólares para 120 bilhões. E neste período o Brasil passou de déficit para superávit na balança comercial.
Esse aumento de exportações trouxe muitos impactos positivos, porém mostrou uma série de fragilidades logísticas do país. Os aspectos positivos foi a participação do Brasil nas exportações mundiais que saltou de 0,86% para 1,03% isso aumentou o PIB do país de 7% para 13%.
As fragilidades que essas movimentações acabaram mostrando foram representadas pelas condições precárias de rodovias, a falta de capacidade das ferrovias, desorganização dos portos resultando assim em um grande aumento de filas de caminhão, longas esperas de navios para atracação e o não cumprimento de entregas no exterior , traz aumento dos custos e reduz a competitividade do produtos brasileiros no exterior.
Referente ao serviço de entregas do comércio B2C (transação eletrônicas) , compras realizadas pela internet, onde os fornecedores desenvolvem sites através dos quais as empresas clientes podem adquirir produtos e trocar informações com seus fornecedores. Sobre o nível logístico desse tipo de serviço o atendimento ao cliente brasileiro, medido em relação ao comprimento dos prazos de entrega pode-se observar que houve uma melhoria significativa de desempenho de entrega entre 2001 e 2005.
Em 2001 o índice de pleno cumprimento do prazo de entrega de 71% para 81% em 2005, uma evolução basicamente significativa. Porém o Brasil ainda necessita superar algumas barreiras psicológicas para efetivamente deslanchar no comércio eletrônico ainda há uma certa desconfiança dos consumidores em relação as firmas que comercializam produtos via telemarketing, correios ou internet.
A oferta de serviços logísticos no transporte rodoviário de cargas é um resultado decorrente do grande aumento de serviço nesse setor, como podemos observar no quadro abaixo:
ORIGEM DAS EMPRESAS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS LOGÍSTICOS NO BRASIL.
SETOR
NÚMERO DE EMPRESAS
%
Transporte rodoviário
52
41,27
Operadores logísticos
24
19,05
Armazém geral/alfandegado
17
13,49
Serviços aduaneiros/despachantes
11
8,73
Transporte aéreo
4
3,17
Indústria
3
2,38
Transporte ferroviário
3
2,38
Transporte marítimo
2
1,59
Outros
5
3,97
Não forneceu informações
4
3,97
Total
125